quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O nosso Património - Igreja Paroquial


ARQUITECTURA RELIGIOSA - DATAÇÃO NÃO DEFINIDA

CATAVENTOS
HISTÓRIA

A ‘Ecclesia de Romaligães’ aparece referida na relação, elaborada em 1258-1259, das igrejas de Entre Douro e Minho pertencentes ao cabido de Tui (Costa, 1981: 160). Em 1320, a ‘ecclesiam Sancti Jacobi de Romarigãaes’ estava adstrita ao ‘Archidiaconatus de Cervaeria’, tendo-lhe sido determinada a taxa de 40 libras a pagar a D. Dinis “pelos benefíicios eclesiásticos do bispado de Tui” (idem, ibidem: 163).

No “Memorial feito em tempo de Dom Manoel de Sousa (1545-1549) por Rui Fagundes, vigairo da comarca de Valença”, a igreja de ‘Sanctiago de Romarigães’ estava compreendida na Terra de Coura e rendia ‘vinte e seis mil reis’ ao Arcebispado de Braga, estando a vigairaria e o pé de altar desta igreja confirmada em três mil reis (idem ibidem: 199).

Pelo Censual de D. Frei Baltasar Limpo (1551-1581) verifica-se que “Samctiaguo de Romarigães era com cura anexa a São Payo d’Egoa Longa e a sem cura ao arcediago de Labruja” (idem, ibidem: 239).

Na resposta ao ‘Inquérito’ de 1758 o pároco da freguesia de Romarigães afirmava que tinha “de renda pouco mais ou menos em cada anno cem mil reis” sendo “d’aprezentação do abade de Sam Payo de Agua Longa” (IANTT, 1758).

Descrição

Inserida em meio rural, a paroquial de Romarigães desenvolve-se em nave e capela-mor rectangulares com dois corpos arquitectónicos adossados no alçado sul, possuindo um deles, o anexo à capela-mor, dois pisos com acesso ao superior por escada ortogonal em pedra. Coberturas diferenciadas de duas águas.

Os paramentos, em alvenaria autoportante de granito, são rebocados e pintados a branco. Cunhais, embasamento, cornijas e ornamentos apresentam pedra ‘à vista’.

Na fachada principal, orientada a poente, abre-se porta com padieira encurvada e sublinhada por cornija ondulada. Um janelão lobulado, com remate em arcos côncavos convergentes, ilumina a zona anterior da nave e o restante do espaço interior da igreja recebe luz por amplos janelões laterais. O remate da fachada fez-se por cimalha de lanços contracurvados, terminando por chaveta no vértice onde se ergue cruz latina.

A torre, situada num plano mais recuado, desenvolve-se em três registos separados por cornijas, estando o último ocupado por campanário de quatro sineiras. Coroamento por coruchéu piramidal encimado por catavento em ferro forjado com grimpa (galo

Fonte: Acer

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